Após
ser negado, através de parecer da
PGU, direito a parte do Fundo Partidário baseado na representação que tem na
Câmara dos Deputados, o Partido da Social Democracia pode perder , também, o
tempo da propaganda eleitoral gratuita que reivindica e entrar para as estatísticas
de mortos prematuros no Brasil.
Com isso surge mais um fator complicador para o Partido
Social Democrático no pleito 2012, com prováveis implicações em 2014.
Agora o
processo segue para o julgamento do
Tribunal Superior Eleitoral. O procurador geral é a principal autoridade do
Ministério Público Eleitoral.
O parecer do procurador não acolheu nenhuma das argumentações apresentadas pelo PSD. A tese da "portabilidade dos votos proporcionais" foi afastada pela Procuradoria seguindo a mesma linha das impugnações apresentadas pelos partidos políticos ao pedido do PSD.
O parecer do procurador não acolheu nenhuma das argumentações apresentadas pelo PSD. A tese da "portabilidade dos votos proporcionais" foi afastada pela Procuradoria seguindo a mesma linha das impugnações apresentadas pelos partidos políticos ao pedido do PSD.
Para a
PGE, "a representação [partidária], para efeito do direito pleiteado, é
aquela decorrente da disputa eleitoral, da qual haja o partido político
participado regularmente", não sendo esse o caso do PSD, que ainda não
participou de nenhuma eleição para a Câmara dos Deputados.
O
parecer do procurador-geral Roberto Gurgel irá a julgamento no Tribunal
Superior Eleitoral. Porém, no entendimento de especialistas da área, assim como
o mandato pertence ao partido, o tempo da propaganda eleitoral gratuita,
também, pertence ao partido e é referente ao último pleito eletivo.
A
notícia não é nada agradável para as centenas de pré-candidatos às próximas
eleições de outubro, espalhados pelo país.
Tempo
de rádio e televisão e fundo partidários são moedas de troca importantes
colocados no tabuleiro das alianças políticas.
Se
confirmada no TSE, essa decisão pode decretar o início do fim desse partido que
até agora tem sido alvo de diversos questionamentos éticos e ideológicos e que,
pela sua desenvoltura no meio, parece mais um invertebrado político, capaz de
contorcionismos asquerosos.
De
acordo com a legislação, todos os partidos têm direito a dividir 5% do fundo.
Os 95% restantes são distribuídos levando em consideração os votos recebidos
nas últimas eleições para deputado federal. O PSD argumenta que tem direito ao
rateio proporcional por ter uma das maiores bancadas da Câmara.
Uma
vez decidido pela manutenção dos termos constitucionais, o STE vai ao encontro
dos anseios da sociedade que não suporta mais o surgimento de partidos que já nascem
com donos e logo passam a ser uma mercadoria política.
Atualmente,
o partido tem 47 parlamentares que migraram de outros partidos de olho num
status político mais “confortável”, digamos assim.
E, em nenhum momento,
levaram em consideração a opinião do eleitor expressa nas urnas quando
depositou seu voto e sua confiança num candidato de um determinado partido, que
defendia uma determinada plataforma política.
Pelo menos é assim que
deve ou deveria votar o digníssimo eleitor.
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