terça-feira, 2 de novembro de 2010

Reforma Política: por que não um projeto popular como foi o Ficha Limpa?

Que o povo brasileiro não tem memória, todos estamos cansados de saber.
E é por isso que elegemos canalhas e corruptos em todas as eleições, sejam gerais, sejam municipais.
Sabemos, também, que o modelo político hoje existente só beneficia os políticos e debocha dos eleitores e da população em geral. Ou agendamos uma reforma política com participação popular, com um referendo nacional para aprovar o novo modelo, incluindo aí um  que possa ser elaborado e proposto pela sociedade e que tenha o mesmo peso dos que venham a ser apresentados no congresso, ou mais uma vez seremos ludibriados pelos espertinhos que estão hoje no poder. Essa história, de que o congresso nacional é quem tem que discutir e elaborar uma reforma política é furada.

Em todos os cantos e nas mais variadas respostas dadas pelos eleitores nas leituras que fazemos com os  último resultado das urnas vê que o Brasil vive uma verdadeira instabilidade político-emocional dos eleitores. Caso de uma psicanálise eleitoral coletiva. E o divã é a participação popular. Portanto sugiro desde já, o início de um movimento popular para a elaboração de um projeto de discussão e a participação ampla, geral e irrestrita da maior parte dos brasileiros, sobre como deve ser a reforma política do país.

Tivemos uma excelente experiência com a Lei da Ficha Limpa e podemos a partir daí elaborarmos o nosso modelo e proposta de reforma política.

Como podemos observar os partidos estão cheios de fissuras, rachaduras, traumas e edemas. Muitos até sofrem de infecção generalizada e nem mesmo a amputação de determinados membros poderá salvar o corpo propriamente dito. Ao invés de ficarmos assistindo a mais uma encenação onde o torto critica o aleijado e ambos riem da desgraça do outro, vamos nos apressar e juntos buscamos um projeto que sirva de modelo para o aprimoramento do processo democrático no nosso Brasil.

Afinal, esse negócio de ficar colocando Deus e o diabo para decidir quem deve ganhar a eleição, ao invés de discutir projetos e propostas para a construção de uma sociedade mais justa para todos, deve virar coisa do passado. E do passado só devemos tirar lições e, nesse caso, lições para não se repetir os erros.

Sugiro aos que elaboraram o Projeto Ficha Limpa que, com a experiência que adquiriram, dêem início imediato a esse novo projeto popular. Contem comigo. zamérico1961@gmail.com

Um comentário:

  1. É isso aí Zé. Concordo contigo!
    E vou opinar. Penso que seria muito bom que fossem incluídas na reforma política regras para que os interessados em concorrer a quaisquer cargos, legislativo ou executivo, provassem sua capacidade quanto aos conhecimentos necessários a tal empreitada. Sabemos que para concorrer a uma vaga de emprego, pessoas com o terceiro grau completo, têem que fazer uma prova na qual terá que provar sua capacidade de domínio da lingua portuguêsa, dentre outras capacidades. Saber ler e escrever é crucial. Depois terá que passar por um teste psicológico. Por que não avaliar-mos devidamente os interessados em concorrer a um mandato de prefeito, vereador, etc. Afinal, estarão em suas mãos os nossos direitos democráticos, que entregamos a eles quando apertamos a tecla CONFIRMA.
    Parabéns aos elaboradores do Projeto Ficha Limpa e contem comigo também. pitubacap@yahoo.com.br

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